Voleibol na escola
Influence of Volleyball in the Bone Mineral Density of Female Adolescents
ARTIGO ORIGINAL
Wisley Gontijo de Mesquita1 Rômulo Maia Carlos Fonseca1 Nancí Maria de França2 1. Mestre em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília, Núcleo de Estudos em Escolares. 2. Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, Núcleo de Estudos em Escolares. Endereço para correspondência: Profª.Drª. Nancí Maria de França. QS 07 Lote 1 EPCT - sala G-119 – 70790-160 – Taguatinga, DF – Brasil. E-mail: nfranca@ucb.br Submetido em 26/07/2007 Versão final recebida em 04/04/2008 Aceito em 05/07/2008
RESUMO
Sabe-se que esportes com grandes cargas mecânicas e maior impacto do corpo com o solo resultam em maior massa óssea do que atividades em que o peso do corpo é pouco solicitado. Apesar de o voleibol estar entre os esportes considerados de alto impacto, existem poucos estudos que relacionam sua prática ao desenvolvimento da densidade mineral óssea (DMO). Portanto, o presente estudo teve como objetivo comparar a DMO entre garotas participantes de equipes de treinamento de voleibol e de garotas participantes de atividade física escolar. Foram avaliadas 60 voluntárias com idade entre 13 e 17 anos. Elas foram divididas em grupo voleibol (GV) - composto pelas praticantes de voleibol - e grupo controle (GC). Foram mensurados massa corporal, estatura, consumo de cálcio, DMO do corpo inteiro, da cabeça, do colo do fêmur e do triângulo de Wards e estágio de maturação sexual. Foi utilizado o teste t para amostras independentes, para comparar a diferença entre as médias dos dois grupos (p < 0,05). Os resultados mostraram que a DMO do corpo inteiro (1,174 ± 0,065), colo do fêmur (1,164 ± 0,096) e triangulo de Wards (1,111 ± 0,138) do GV é significativamente maior que a DMO do GC (corpo inteiro: 1,083 ± 0,082; colo do fêmur: 0,998