Você é o que vê

Antigamente as divisões eram feitas do poder da nobreza sobre os servos estava vinculado à aparência de superioridade construída pelos nobres com o uso de peças sofisticadas de vestuário, a construção de moradias imponentes, etc. Hoje em dia, essa divisão ainda existe por meio também do vestuário e te moradias, seja feita por bairros, etc.
O contraste existe por toda cidade, entre pessoas, entre lugares, entre comportamentos. Pessoas pobres que se dizem ricas, mas ricas apenas de dinheiro de sofisticação. Valores totalmente opostos.

O mundo está invertido. O que era errado se tornou certo e o que era visto como certo se tornou errado. Educação, moral e bons costumes viraram coisas pré-históricas. Hoje em dia não está na moda ser educado.
O crescimento das pessoas, “chegar lá” é medido por seus bens, por suas conquistas materiais e não pelo crescimento interno de fato. Fama, status e poder viraram objetivos a serem conquistados a todo custo.
É uma realidade paralela onde se tem o mundo ideal para se viver.
A produção das coisas fugiu da objeção dos produtores. Agora é reflexo da população atual, onde diversas produções são feitas sem propósito algum. Apenas por futilidade ou luxúria.

“Só é o que se vê”.

Você é aquilo que se vê, ou melhor, o que você mostra. Se quiser ser intelectual, nada como fotos de obras antigas postadas em qualquer página virtual. Se quiser ser rico, existem fotos e posts que podem demonstrar isso. Quanto mais aparecer, mais “valores” você poderá ter. Nem que seja apenas o número de amigos na página virtual que mudem.