O campeonato Há alguns anos atrás havia um garoto que estudava na minha escola que era apelidado de Bagodem era uma pessoa muito esportiva, porém não se dava bem nas matérias do colégio como português, matemática, história, geografia, mas era um menino normal, como qualquer outro. O melhor esporte que Bagodem praticava era o futebol, sabia fazer dribles, corria muito, e cansava pouco, havia uma habilidade com a bola, que era inexplicável, conseguia fazer mais de 200 embaixadinhas sem esforço algum. No colégio que nós estudávamos havia um campeonato interno de futebol, e quando estávamos na quinta série do ensino fundamental, a escola fez uma seletiva para selecionar quem ira para o torneio, claro que Bagodem foi selecionado, já eu não. Passaram algumas semanas e enfim chegou a data do tão esperado campeonato, o torneio era muito disputado, uma disputa que envolvia mais de cinco colégios diferentes. E o time do nosso colégio entrou em quadra para disputar o primeiro jogo da temporada. Bagodem nosso principal jogador entra em quadra com sua chuteira “total 90” da marca Nike. Lembro detalhes por detalhes daquela chuteira cinza com preto e detalhes vermelhos, a chuteira mais linda que eu já tinha visto antes. O jogo enfim começou e nos dois primeiros minutos do primeiro quarto, o nosso time havia levado um gol. Lembro que o time ficou muito nervoso e não estava conseguindo colocar em prática tudo que havia treinado. Mas nosso time tinha uma arma secreta, Bagodem era o nome dela. Após alguns minutos de tensão Bagodem pegou a bola driblou um, depois dois, deu um chapéu e bateu com a perna esquerda na bola, lançando-a no canto, fazendo o gol. Aquilo foi o que fez o time acordar. A torcida começou a gritar o nome de cada jogador do time o que fez com que o time começasse a se encorajar e fazerem tudo o que sabiam. Mas os gols sempre eram feitos por Bagodem com a ajuda de seus companheiros. Ganhando jogo após jogo chegamos na final, uma final que foi muito