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2011
Introdução
Desde tempos remotos, buscou-se retratar as formas diferenciadas de manifestação e existência dos seres humanos que, independente do processo evolutivo, surgem entre os ditos normais. (Marins, 2001).
Na cultura grega, especialmente na espartana, os indivíduos com deficiências não eram tolerados. A filosofia grega justificava tais atos cometidos contra os deficientes postulando que estas criaturas não eram humanas, mas um tipo de monstro pertencente a outras espécies. (...) Na Idade Média, os portadores de deficiências foram considerados como produto da união entre uma mulher e o Demônio. (SCHWARTZMAN, 1999).
Em 1866, o pesquisador inglês John L.H. langdon Down descreveu pela primeira vez, as características de uma criança com síndrome de down.
Esta é considerada a mais comum das anomalias genéticas e das deficiências mentais. (Gusmão, Tavares, e Moreira, 2003). É a aneuploidia autossômica mais comum. (Flehming, 2002).
Segundo o MINISTÉRIO DA SAÚDE (1998), nascem no Brasil, cerca de oito mil bebês portadores de Síndrome de Down, por ano.
Durante o processo de meiose ocorre um erro na distribuição cromossômica, ou seja, uma das células novas recebe um cromossomo 21 a mais, ou ainda, pode ocorrer outra variação que fuja ao padrão diplóide.
Com a tecnologia disponível pode- se detectar problemas apresentados durante a gestação, mas no caso da Síndrome de Down não há como corrigir ou evitar sua manifestação. (PUESCHEL, 1999; DIAMENT, A & CYPEL, S. 1989; WERNECK, 1993 citado por Junior, Tonello, Goria e Calegari, 2007).
Com a idade avançada da mãe, há maior probabilidade de ocorrerem erros na separação dos cromossomos (não disjunção), durante a formação dos gametas, há um risco maior do óvulo formado não apresentar o número certo de cromossomos. Se este óvulo for fecundado, formará um zigoto com um número anormal de cromossomos.
De forma geral, a síndrome caracteriza-se por: hipotonia, hiperflexibilidade articular devido a