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Segundo dados do IBG E, em 2001 aproximadamente 41% dos habitantes dos pais não eram naturais do município de residência, e cerca de 20% deles não eram procedentes da unidade da federação em que moravam. Esses números mostram que predominam movimentos migratórios dentro do estado de origem. Há um crescimento dos fluxos urbano e intrametropolitano, ou seja, aumenta o número de pessoas que migram de uma cidade cara outra no mesmo estado ou numa determinada região metropolitana em busca de melhores condições de vida. No entanto, permanecem os movimentos migratórios interestaduais.
Mais de 5,2 milhões de brasileiros migraram entre 1995 e 2000
A idade média dos migrantes é 27,5 anos, 66% deles não completaram o ensino fundamental e 43% não tinham rendimento. Áreas rurais configuram esvaziando-se e perderam 247 mil pessoas entre 1995 e 2000 Em Buritis, RO, 92,6% da população vieram de fora enquanto apenas 1,82% da população de Fernando Falcão, MA, não nasceu ali
A região Nordeste é a que tem saldo negativo-áreas rurais e urbanas - para quase todos os estados, com exceção do Rio Grande do Norte. O migrante que saiu do Nordeste tinha idade média de 25,3 anos, enquanto a dos que entravam à região era 28,5 anos. o contingente de crianças ingressando é superior ao das que saem, Indicam que muitos emigrantes nordestinas retornam às origens alguns anos depois, já com família constituída. O Censo 2000 detectou que 75 % dos movimentos migratórios (realizados durante os cinco anos anteriores) tinham como origem e destino áreas urbano, 12,4% foram rurais-urbanos, 77% foram urbano-rurais e 74,8% originaram-se e destinaram-se a áreas rurais.
Quase 15% dos migrantes de todo o Brasil eram sem instrução, e 66% deles não chegaram a completar o ensino fundamental, pois tinham menos de sete anos de estudo. Este quadro reflete a escolaridade da população como um todo.
A composição racial também é espelhada pela migração: 53,1% dos emigrantes