Você está convidado(a)
Logo pela manhã, chegando ao hospital onde trabalho, encontro um senhor, totalmente alcoolizado, todos já conhecem bastante esse homem. Augusto, hoje com 45 anos de idade sofre a muito tempo com a dependência do alcool. Na sua adolecência experimentou bebidas alcoólicas pela primeira vez em festas e reuniões de amigos, porém com o tempo embebedar-se se tornou rotina em sua vida, e o que era um inofensivo ato comemorativo passou a ser um vício que, além de consumir sua saúde física e mental, consumia também seu tempo e dinheiro. Já adulto, casado e pai de 3 filhos, passou a “beber” todos os dias, perdendo o controle emocional e piscológico, criando problemas de convivência com seus familiares e nas relações de emprego, o que afetou seu casamento e relacionamentos sociais. Quando se deu conta do mal que o álcool fazia em sua vida, Augusto já havia perdido sua família, chegando a ser internado várias vezes por conta de comas alcoólicos e crises de abstinência. Por mais que tentasse se livrar do álcool não conseguia, pois trata-se de vício semelhante ao vício de Drogas, aonde o usuário quase sempre é incapaz de abandonar o uso da substância nociva. Até os dias de hoje, após perder tudo que construiu em sua vida, Augusto segue sozinho, tentando encontrar uma saída para reconstruir sua vida. Mas infelizmente lá estava ele, mais um dia naquele estado. Quando se fala em drogas, como cocaína e crack, costumam ser as mais lembradas. Contudo, elas são responsáveis por uma parcela mínima das mortes causadas diretamente pelo seu consumo. Juntos, o álcool e o fumo, drogas vendidas e consumidas legalmente, representam 96% dos mais de 40 mil óbitos contabilizados nos últimos anos. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas se houvesse a consciência de que o álcool leva a uma série de problemas. E não é preciso morrer para perceber os efeitos nocivos da droga. O alcoolismo começa no falso modo em que encaramos a ideia de felicidade. É na mudança