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A história do homem sobre a terra sempre foi marcada pelas tentativas de apreensão da realidade.
Assim surgiram as primeiras pinturas rupestres, como as de Altamira, na Espanha e de
Lascaux, na França, que datam de 50 mil anos atrás. Dessas primeiras tentativas de fixação, surgiram dois caminhos diferentes: de um lado a escrita, uma tradução gráfica da própria fala e, de outro, todas as artes baseadas na imagem, como a pintura, o desenho e a escultura. Embora o desenvolvimento dessas artes no decorrer dos séculos tenha sido enorme, nenhuma conseguiu atingir o ponto perseguido desde o início: reproduzir, o mais fielmente possível, o que era visto pelo olho humano.
Apenas no início do século XIX é que se começou a fixar, num meio físico, as primeiras imagens reproduzidas, mecanicamente com o auxílio de equipamentos ópticos e produtos químicos. Até então, o máximo que se conseguia era captar e exibir uma imagem externa, através das chamadas câmeras obscuras, as ancestrais das atuais câmeras fotográficas.
A esta tecnologia, capaz não apenas de captar uma imagem, mas também de reproduzi-la mecanicamente, denominou-se:
Fotografia, ou “escrever com a luz”
(do grego photo + graphos).
Enquanto técnica 2
Afotografia é constituída por
processos distintos: um processo
físico e um processo
químico
O processo físico que envolve as leis da óptica (as objetivas e a caixa escura que permitem a formação e captura da imagem) já estava bastante avançado no final do século XVIII.
Nesse período o processo químico - aquele que permite o registro latente da imagem num suporte sensibilizado com cristais de prata que, depois de revelado e fixado, produz uma imagem permanente começou a amadurecer.
Vamos estudar mais detalhadamente cada um em seguida.
O processo óptico da fotografia: O processo óptico da fotografia baseia-se no comportamento da luz