Vizita a INHOTIM
990 palavras
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIALOFICINA DE SOM E SENTIDO
PROFESSORA GRAZIELA MELLO VIANNA
RELATÓRIO DE VIZITA AO MUSEU INHOTIM
OBRAS DE JANET CARDIFF E TUNGA
POR
SARAH LAGE DE OLIVEIRA
2014034693
BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, 27 DE MARÇO DE 2014
ANÁLISE DAS OBRAS DE JANET CARDIFF
FORT PART MOTET
Cardiff utilizou microfones individuais na gravação de cada integrante do coral da Catedral de Salisbury, trabalhando com vozes masculinas – baixo, barítono e tenor – assim como com uma soprano infantil. Na instalação, a artista usa um alto-falante para cada voz, assim a percepção sonora acontece de forma uniforme no centro, criando a ilusão no ouvinte de que ele esta diante de um coral completo.
A forma de gravação individual das vozes em cada alto-falante é percebida ao andar em frente as caixas, acompanhando a disposição das mesmas. Cada caixa acompanha a voz durante todo o concerto, emitindo cada som do cantor inclusive momentos de silêncio e de pausa, onde pode-se ouvir interjeições, conversas ao fundo e a própria respiração dos membros do coral.
A análise separada das vozes permite um maior entendimento da dinâmica e composição de um coral. As vozes causam curiosidade e interesse, pois permite uma apreciação diferenciada dos sons de um coral que não seria possível em uma apresentação ao vivo.
No centro da sala, a união do coral cria um ambiente de paz e tranquilidade, dirigindo o ouvinte suavemente pela apreciação completa da musica erudita, agora acessível a todos por meio da obra.
THE MURDERS OF CROWS
Cardiff e Bures Miller estão na vanguarda de uma geração de artistas que emprega tecnologia de ponta em suas obras. Eles se valem de múltiplas linguagens, entre elas o vídeo, a instalação e a gravação sonora, para pesquisar a percepção audiovisual e a experiência do espectador, por meio da criação de sons físicos e esculturais.
Na obra os artistas usam a tecnologia audiovisual na narrativa de três