Vivências das famílias face ao internamento de um elemento
“Vivências das famílias face ao internamento de um elemento”
Coimbra, 14 de Junho de 2012
Ana Maria Teixeira Mendes Filipe
“Vivências das famílias face ao internamento de um elemento”
Trabalho elaborado no âmbito da Pós- Graduação de Enfermagem em Cuidados Paliativos, sob a orientação da Sr.ª enfermeira Ana Rocha
Coimbra, 14 de Junho de 2012
Resumo
A experiência de doença é um acontecimento de vida que constitui um desafio à capacidade de adaptação do utente e família. Ela desencadeia mudança de papéis, provoca alteração de atitudes e comportamentos na procura de estratégias face às novas exigências para as quais, em regra, não está preparada.
Sendo a presença da família cada vez mais frequente no ambiente hospitalar e tendo a profissão de Enfermagem um papel importante na assistência aos doentes e às suas famílias, a complexidade dos cuidados requer cada vez mais uma melhor preparação dos profissionais. Cabe-nos a nós, enfermeiros, desenvolver competências nessa área, percebendo não só as vivências das famílias no processo de dependência em meio hospitalar como as expetativas dos familiares na relação com a equipa de enfermagem.
Foi nesta perspetiva que se procuraram descrever formas de pensar, de sentir e de viver das famílias, conhecendo o sentido que estas atribuem à experiência vivenciada aquando do internamento do utente e percecionar os seus sentimentos na relação com os enfermeiros, de forma a assegurar uma melhoria na prestação de cuidados e na qualidade de vida das famílias.
O estudo desenvolveu-se no serviço de Neurocirurgia dos HUC, e pretendeu explorar e descrever a perspetiva das famílias face ao internamento. Participaram no estudo quatro familiares selecionados por conveniência. Para a recolha de dados, recorremos à entrevista e, posteriormente, à análise temática dos conteúdos com respetiva pesquisa sistemática de artigos.
As vivências identificadas centram-se principalmente nas vivências