vivendo e aprendendo
A partir de 1979, no então governo do General Figueiredo, alguns fatos marcaram uma década de grandes embates políticos e ideológicos por parte dos governantes, gerando assim, uma correlação de forças que, por um lado defendia um forte ajuste fiscal e redução dos gastos públicos (Política Ortodoxa). Por outro lado, existia a defesa de uma política de crescimento econômico a qualquer custo, com o objetivo de um crescimento mais rápido da economia brasileira (Política Heterodoxa), o que acabou se consolidando. Tendo uma situação externa desfavorável, aliada à falta de sintonia entre a equipe econômica, o Brasil passou pelo período chamado de “A Década Perdida”, com aumento no déficit público, aumento da dívida externa e interna, entre outros prejuízos. A consequência política mais evidente deste período foi em 1985. Após grande pressão sobre o Governo Militar, ocorreu a mudança na forma de escolher os governantes, que passou a ser indireta, pelo Congresso Nacional.
Com vários Planos Econômicos: Plano Cruzado (1986), Plano Bresser (1987), Plano Verão (1989), além de muitas tentativas para conter o fenômeno da inflação - que alcançou patamares insustentáveis (à beira da hiperinflação em 1989) - o Governo adotou então, uma postura mais ortodoxa em relação à Política Econômica, também por imposição do FMI – Fundo Monetário Internacional, o qual impôs regras rígidas ao país como: Redução de Despesas do Estado, Equilíbrio do Orçamento Público, Reduzir e controlar a Moeda em Circulação, entre outros.
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