Vitamina d e sua correlação com doenças cardiovasculares
A vitamina D deriva da síntese cutânea e da alimentação. Estudos recentes têm demonstrado que uma grande parcela da população apresenta hipovitaminose D. O objetivo desse estudo foi correlacionar dosagem sérica e ingestão de vitamina D por indivíduos saudáveis da cidade de Teresina, PI. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 33 voluntários saudáveis, idade entre 19 e 59 anos. O projeto foi aprovado pelo protocolo n660/11. Os participantes responderam ao questionário instrumentado e ao Questionário de Freqüência do Consumo Alimentar (QFCA), adaptado para alimentos fontes de vitamina D e realizaram dosagem sérica da 25-hidroxi vitamina D. Os dados foram analisados no Excel 2010. Como resultados, a maioria 67,7% dos voluntários eram do gênero feminino, 51,5% usavam protetor solar diariamente e 48,5% tinham exposição ao sol menor que uma hora por dia ou não tinham contato com o sol. O QFCA demonstra que o alimento fonte de vitamina D mais consumido diariamente foi a manteiga por 24,4%. Semanalmente, o salmão foi consumido por 75,8%. O fígado de boi era consumido mensalmente por 36,4%. Já a cavala, arenque, ostra e nata, a maioria dos voluntários relatou nunca consumir. A média da dosagem sérica da vitamina D foi de 25,82 ng/ml. Conclui-se que a população estudada apresentou baixa ingestão de alimentos fontes de vitamina D, assim como baixa dosagem sérica, podendo ser associado ao aumento no risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Palavras chaves: vitamina D, alimentos fontes, consumo