vitamina b1
A literatura nacional a respeito da vitamina K é bastante escassa, notadamente quanto a aspectos referentes ao seu metabolismo. Estudos anteriores sobre situações que induzem deficiência de vitamina K (Paiva et al, 1998) e a possível variação da ingestão dietética da vitamina, provocando oscilações do controle terapêutico da anticoagulação oral, motivaram o interesse do nosso grupo de Nutrição para o desenvolvimento de estudos concernentes ao metabolismo dessa vitamina.
Foram pesquisados os bancos de dados MEDLINE e LILACS. O objetivo deste trabalho foi discutir aspectos relacionados as fontes da vitamina, sua absorção, distribuição, recomendações dietéticas, fatores que afetam sua concentração plasmática e a avaliação do estado nutricional relacionado à vitamina K. Discutem-se ainda, os recentes avanços quanto ao papel da vitamina na nutrição humana.
A vitamina K foi descoberta por Henrik Dam em 1929, como um fator anti-hemorrágico, capaz de restabelecer perturbações sangüíneas observadas em galinhas, alimentadas com dieta livre de gordura (Suttie, 1992). Em 1939, Dam na Dinamarca e Doisy em St. Louis isolaram a vitamina K1 da alfafa e determinaram sua exata estrutura: 2-metil-3-phytyl-1,4 naftoquinona. As formas naturais de vitamina K são a filoquinona e as menaquinonas. A vitamina K1, hoje chamada de filoquinona, é o único analógo da vitamina presente em plantas; é encontrada em hortaliças e óleos vegetais, os quais representam a fonte predominante da vitamina. A forma sintetizada por bactérias, as menaquinonas, originalmente chamadas de K2, foram subseqüentemente caracterizadas (Dowd et al., 1995). A família das menaquinonas constitui-se numa série de vitaminas designadas MK-n, onde o n representa o número de resíduos isoprenóides na cadeia lateral. As menaquinonas naturais variam de MK-4 a MK-13 (Vermeer et al., 1995). A menadiona, (2-metil-1,4 naftoquinona), é um composto sintético normalmente utilizado como fonte da vitamina para a