Vital ou Trivial
Esse é um trecho de um livro de Cora Coralina que nos remete a tal realidade distorcida.
Tão distorcida que demoramos muito para nos soltar dessas crenças limitantes em que a nossa mente está presa, refém de nós mesmos, em que sabotamos o nosso próprio sucesso. Acredite, em geral, muita gente procura as explicações externas para justificar seus equívocos, e vou dar um exemplo na afirmação a seguir, muito pronunciada: “veja bem, não consigo ir adiante porque tudo conspira contra mim. Será que vocês não conseguem ver isso?”.
Esta é uma prática normal. E olha a normalidade maligna surgindo... Estamos falando de algo que se repete desde a Bíblia, quando Deus perguntou a Adão “Quem comeu a maçã?”, e ele respondeu rapidamente “Foi ela!” “Ela quem?” “A serpente.” “Aquela na árvore?” “Não, a Eva!” (essa foi para brincar com o machismo dos homens e as feministas). É bem provável que se encontra aí a origem do descompromisso, uma atitude costumeira de quem está à mercê das circunstâncias, pois a solução de seus problemas não depende dele e nem de sua crença. Vamos trazer essa atitude para o dia a dia das pessoas de negócios em um simples exemplo de miragem: da agenda lotada.
Muitas pessoas de negócio com quem eu converso estão sempre assoberbadas, sempre ocupadas andando de um lado para o outro, atendem ao telefone no meio de uma reunião, começam a responder e-mails e mensagens enquanto conversam com você e, quando conversam, que é diferente de falar, só têm olhos para o problema, o assunto é mercado, faturamento, chineses e concorrentes. A atenção está em tudo, menos no que realmente gera resultado.
Triste essa profecia do desatencioso que vai se realizando, pois ele não consegue arrumar tempo nem para ajustar a sua agenda com ações que realmente poderiam contribuir para um resultado melhor. Aqui vão quatro dicas para a sua agenda sobre o que é vital e trivial.
Keine Alves
Mentor