Vita Activa
Labor: Modo de vida do escravo.
Trabalho: Modo de vida dos artesãos livres.
Aquisitiva: Modo de vida dos mercadores. Os três modos de vida restantes tem em comum o fato de se ocuparem do “belo”, isto é, de coisas que não eram necessárias nem meramente uteis:
Vida voltada para os prazeres do corpo: no qual o belo é consumido tal como é dado;
Vida dedicada aos assuntos da polis: na qual a excelência produz belos feitos;
Vida do filosofo: dedicada a investigação e à contemplação das coisas eternas, cuja beleza perene não pode ser causada pela interferência produtiva do homem e nem alterada através do consumo humano. É interessante observar que Aristóteles não coloca a vida política no mesmo plano do trabalho do artesão ou da vida do comerciante. Para ele, a vida do artesão e a do mercador não eram formas de vidas dignas de um homem livre.
Com o fim das cidades-estados, caiu-se num reducionismo e a vida ativa passou a significar, única e exclusivamente, o engajamento nas coisas deste mundo. A vida do político era da mesma espécie da do artesão e da do mercador. O político teria que estar, doravante, envolvido em diversos assuntos sociais. Desta sorte, a ação propriamente política deixou de ser espontânea e transformou-se numa obrigação para a vida terrena. A missão do político era, então, suprir necessidades e fazer coisas úteis. A ação passou a ser vista como uma das