Visão humanitária (resenha do vídeo "nós que aqui estamos, por vós esperamos"
Coordenação do Curso de Direito
E-Mail: unesc@unescnet.br - Internet: www.unescnet.br
Nátaly Gimenez Barbosa
Relatório do documentário: Nós que aqui estamos, por vós esperamos.
Dr. Luís Mendes
Sociologia
CACOAL-RO 2012
Visão humanitária
O documentário que primeiramente se mostra como uma retrospectiva fragmentada dos grandes acontecimentos do século XX, revela-se depois um apanhado de diferentes perspectivas humanas dos mesmos fatos. Buscando unir as pontas que a ambição, o egoísmo, o egocentrismo distanciam, tais como a vida e a morte, o filme fala sobre guerras, globalização, feminismo, religião, amor, entre outros. O que parece apenas como números em livros de histórias, aqui propõe uma nova visão: a de que cada uma das vidas perdidas por “causas nobres” era única, singular e especial. Sem diferenciação de lados, de motivações. Um americano com sonhos, família, história igualmente a um japonês. Enfatizando a vida, as suas efemeridades, independentemente de posições políticas e econômicas. A visão humanitária, acima de tudo, como se pede o livro Conversando sobre ética e sociedade, de Jung Mo Sung. “Os homens criam ferramentas. E ferramentas recriam os homens”, como diz em um trecho, de McLuhan, absorvendo tudo o que há de abstrato por trás da Revolução Industrial, onde a mecanização fora inventada, e os padrões sociais sucumbidos á todos; da Grande Guerra, que vestia exércitos com patriotismo, patriotismo esse que só lutava por interesses econômicos de alguns, de ambições industriais que enriqueceriam o país, mas que, no entanto sugava o trabalho do proletariado, ou seja, a maioria da população; da Crise de 29, onde o tão adorado capitalismo ruiu, levando milhões de pessoas consigo. Vemos aqui a evolução da tecnologia e da ciência, que cria as ferramentas para bom uso, e essas ferramentas recriam os homens, surgindo o consumismo, a competitividade, a auto-degradação. Como por exemplo, a bomba