Visão geral de Vidas secas
I – VISÃO GERAL DE VIDAS SECAS
Vidas secas, romance composto por 13 capítulos independentes, ligando-se por apenas alguns temas e personagens, que juntos compõem o todo, sem perder a essência e sem fragmentar a obra, escrita por Graciliano Ramos, que faz parte da Geração de 30, tida também, como fase de construção. Momento esse, de grandes conflitos políticos internos: A luta pela permanência no poder por Washington Luis. Formação de grupos civil, opositores e este governo, a deflagrar guerra civil para a tomada do poder. Introdução de Getúlio Vargas no poder, ajudado pela Igreja Católica, no convencimento de Washington Luis a renunciar o poder e a participação de Junta Pacificadora, que lhe passou o poder. E, após este momento, vem à formação de grupos de partidos políticos, de eleições fraudulentas, momentos de lutas de grupos resistentes, de guerras e de mortes e de traições. Getúlio Vargas trai seus correligionários: Prepara e dar o golpe no governo dele mesmo. Neste período, Vargas fecha o Congresso Nacional, extingue os partidos políticos e instala a ditadura do Estado Novo. É a era, também, que vive a ascensão do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha que influenciou a Ação Integralista Brasileira, organização que preconizou o totalitarismo para o Brasil. E na economia, a superprodução do café e baixos preços, diminuição da exportação. O governo de Vargas assume toda a produção, armazenando-a a jogando o excedente fora, favorecendo assim, a oligarquia cafeeira, principalmente, os banqueiros. Privilegia a burguesia. É dado o momento também, do começo da industrialização do país. O governo para com o pagamento da divida externa. Ele começa a importar máquinas, utensílios e equipamentos industriais, de exportador passa a industrializar, a manufaturar seus próprios produtos brutos internos, libera a mão de obra das mulheres e crianças. E o nordeste? E determinadas regiões do nordeste? Graciliano Ramos