Visão de paulo freire sobre educação
Freire entendia que estar no mundo é o resultado de relações entre a subjetividade individual (o sujeito e aquilo que se passa na alma dele) e a realidade objetiva. Essa relação permite ao indivíduo conviver uns com os outros ultrapassando suas crenças e superstições.
Aos educadores ele sugere que procurem compreender como os grupos populares fazem a leitura de mundo dentro de sua cultura e religião, de forma respeitosa, pois é a forma como exprimem seus sentimentos e valores, não devendo ser tratado como alienação.
Visão de Educação:
Os grupos populares compreendem o mundo de forma mística. Então, a educação se situa entre os dois modos de conhecimento e ação: um simbólico, místico e mágico e o outro empírico (baseado na experiência) e racional. Mitos e racionalidade simultaneamente fazendo parte do processo educativo.
Freire criou a metodologia que implanta a leitura de mundo, o diálogo, a liberdade, a aprendizagem significativa. A educação tem por objetivo colocar o oprimido como sujeito da sua aprendizagem.
O Sujeito da Aprendizagem:
O sujeito da aprendizagem são os oprimidos (os grupos populares). Freire reconhece na sociedade um sistema opressor que tenta evitar o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico pela educação desenvolvendo a cultura do silêncio e da passividade. Freire mostra a importância de conquistar a palavra e o direito de dizê-la, pois calados os homens acabam negando sua condição humana e o direito de ser.
Esse é o momento onde tem início o processo educativo pelo diálogo impulsionando as classes oprimidas a entender a sua realidade fazendo interação crítica.
A Relação professor-escola-aluno:
Ao professor cabe uma formação crítica devendo desenvolver cidadãos capazes de analisar a sua realidade: social, cultural e histórica. Conduzindo os alunos a uma maior autonomia na busca de soluções para transformação. O educador orienta o processor reflexivo concebendo os alunos como agentes críticos.
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