visita tecnica
As perdas no movimento ocorrem na realização de movimentos desnecessários por parte dos trabalhadores durante a execução das suas atividades. São associadas diretamente aos movimentos desnecessários dos trabalhadores quando estes não estão executando as operações principais nas máquinas ou nas linhas de montagem. Normalmente estas perdas não são identificadas pela alta de conhecimento dos padrões de operação, sendo o estabelecimento destes padrões uma condição essencial para a racionalização dos movimentos dos trabalhadores. A mecanização pode ser utilizada a fim de eliminar alguns movimentos, como por exemplo, a fixação e remoção de peças da máquina. Porém ela somente deve ser considerada após todos os movimentos terem sido melhorados, como, por exemplo, a disposição ordenada dos itens, o alinhamento uniforme dos itens e o fácil acesso em uma localização fixa dos itens a serem montados (Shingo, 1996a).
Da mesma forma, Schonberger (1983, p.75) afirma que a colocação e identificação exata das peças para os montadores podem economizar movimentos e tornar menos cansativo seu serviço. Um exemplo disso se encontra no estudo e Murphy (1997), onde, através de melhorias no procedimento de setup, foi possível diminuir a distância percorrida pelo funcionário envolvido com a operação de setup de 1608 pés para 172 pés.
Segundo Antunes (1995), as perdas no movimento também podem ser compreendidas a partir dos estudos e teorias de Gilbreith, no sentido da obtenção da economia de tempos e das relações existentes entre o movimento humano e a postura no trabalho. Gilbreith (Gilbreith apud Antunes, 1995) afirma que nenhuma redução profunda nos tempos é possível sem analisar as razões de causa e efeito entre esta redução de tempo com a melhoria nos movimentos em si. Ou seja, “o tempo é meramente um reflexo do movimento” (Gilbreith apud Antunes, 1995)
A proposta de Gilbreth de analisar os movimentos através da divisão do movimento global em unidades de