Visita de Estudo a CONÍMBRIGA
Ano Letivo 2011/2012
Visita de Estudo
Local: Ruínas de Conímbriga, Museu Monográfico de Conímbriga e Universidade de Coimbra
Data: 23/11/2011
Horário: Das 8:30h às 18:30h
Turmas: H e I do 10º ano
Trabalho elaborado por: Andreia Tavares; Beatriz Semião; Marcela Alves; Sandra Santos, 10ºI.
Conímbriga
Conímbriga situa-se a cerca de 15 km a SW de Coimbra. Tem fáceis acessos através de automóvel, autocarro e a pé. Corresponde atualmente a uma área consagrada como monumento nacional.
Os objetos mais antigos identificados no local datam da segunda Idade do Bronze. Não foram encontrados vestígios do povoado contemporâneo, embora a raíz do nome Conímbriga remonte a essa data. Kön seria o radical que apelidava o lugar, descrevendo-o como "alto pedregoso". Os invasores celtas que mais tarde se fixaram aqui, juntaram-lhe outro nome: Briga que significava povoado "num alto" ou "fortificado", o que vulgarmente se designa por castro (castelo fortificado dos tempos pré-romanos e romanos).
A Conímbriga celtizada ocupou praticamente todo o planalto, numa organização do espaço quase urbana, do qual só se conhecem alguns eixos e casas dos séculos mais tardios.
Ao apoderarem-se do oppidum, nome que davam a estas povoações fortificadas, os romanos fizeram dele, nos finais do séc. I a.C., uma verdadeira cidade.
As mudanças impostas pelos povos germânicos ao império romano tiveram como principal reflexo em Conímbriga, a redução, no séc. IV, do perímetro da cidade. Repunham-se os antigos limites planálticos, buscando apoio na defesa natural que as suas escarpas ofereciam.
Sobre elas, reforçaram-se as muralhas e fechou-se a entrada a leste com uma fortificação. De fora das muralhas tudo foi destruído ou desorganizado: as residências, os comércios, o anfiteatro, o próprio cemitério. Dentro, recompôs-se a vida, numa cidade empobrecida mas, ainda assim importante, adaptada aos novos tempos marcados pelo