Visando Clientes com TI
Fracasso e Sucesso com a TI
Em 1994, a Boeing Company embarcou em uma importante campanha de reengenharia de processos empresariais, adquirindo software existente de planejamento de recursos empresariais (ERP) para substituir centenas de sistemas de legados do mainframes (computadores de grande porte) utilizados na fabricação de aeronaves comerciais. Ela adquiriu, por exemplo, módulos de fabricação, finanças, compras e distribuição da Baan; pacote de administração de dados de produtos da Metaphase; sistema de links da CIMLINC para planejamento de processo; e o SalesBUILDER da Trilogy para administração de configuração, entre outros pacotes.
Seguindo para o final de 1998, a Boeing divulgou resultados financeiros ruins e demissões de grande vulto. Em 2000, a margem de lucros nas vendas foi de apenas 1 a 3% para o seu grupo de aeronaves comerciais. De acordo com a companhia, a culta é o declínio agudo nas encomendas de aeronaves por companhias aéreas asiáticas. Mas os analistas de Wall Street e outros que observam a companhia afirmam que ineficiências de produção, planejamento insatisfatório e um arsenal de outras falhas internas merecem parte da responsabilidade pela sombria margem de lucro e pobres resultados financeiros, de acordo com artigos publicados sobre o projeto em jornais como, entre outros, The New York Times e The Wall Street Journal. E todo aquele software ERP que a Boeing comprou deveria evitar essas ineficiências produtivas.
No ano anterior, apenas alguns meses antes de o telhado desabar sobre o demonstrativo financeiro da Boeing, uma publicação comercial do ramo de computadores divulgou uma reportagem fulgurante sobre o desempenho maravilhoso da implementação do ERP naquela companhia fabricante de aviões. Mas no que concerne à comunidade financeira, não há nenhum vestígio de retorno sobre o investimento depois de cinco anos de implementação do ERP na Boeing.
Entretanto, outras aplicações de ERP têm demonstrado seu valor pelos