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É comum os trabalhadores realizarem atividades laborais que se dividem em turnos como horários diurnos e noturnos. Segundo Fischer et al.(2004), no trabalho noturno, o trabalhador desenvolve suas atividades em um turno fixo. Trabalho em turnos é uma forma de organização da jornada diária de trabalho em que são realizadas atividades em diferentes horários ou em horário constante, porém incomum (PINTO et al., 2000).
Dentre as profissões que envolvem o trabalho noturno destaca-se a Enfermagem. Caracteristicamente o trabalho em turno no setor de saúde, principalmente nos serviços hospitalares, é padronizado em escalas, fixas ou rodiziantes, sendo apontado como contínua e múltipla fonte de agravos a saúde e de perturbações psicossociais (TEIXEIRA, et al 2002).
Quando pensamos nos profissionais que trabalham à noite, devemos lembrar que o seu organismo passará por uma fase de adaptação, pois a espécie humana é diurna (TEIXEIRA et al, 2002). Ocorrem algumas alterações orgânicas, seja na temperatura, nos hormônios, na psique, no comportamento ou no desempenho (FISCHER et al.2004).
A preocupação com a saúde do trabalhador no serviço noturno deve-se às conseqüências muitas vezes prejudiciais para a saúde do trabalhador de enfermagem deste turno. Para Santos e Matos (2001), o trabalho noturno tem efeitos diretos e indiretos sobre a saúde e a vida pessoal, mas igualmente sobre o trabalho em si levando a alterações do desempenho com conseqüências prejudiciais para a segurança dos trabalhadores.
A noite, em termos biológicos, é o momento no qual o organismo se prepara para renovar suas energias. Segundo Teixeira et al, (2002),os trabalhadores do serviço noturno têm um desgaste psicofisiológico maior do que aqueles que trabalham durante o dia, pois trabalham no momento em que as funções orgânicas encontram-se diminuídas.
Alexander, (1989), ressalta que o organismo humano é fisiologicamente distinto nos diferentes horários do dia e da noite, pois