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A ipecacunha ou poaia, raiz medicinal de grande valor econômico encontrada em abundancia na região atraiu os primeiros desbravadores em 1915. Estes, porem, enfrentaram grandes dificuldades: Mosquitos, febres, doenças como a leishmaniose ou bouba causada pela picada do mosquito do gênero LUTZOMYA ( mosquito da palha ) além, da malária. Ainda assim, as transformações continuaram. No mesmo ano, Guilherme de Tal requer a posse da terra que mais tarde vende para José Emídio, que por sua vez doou à Venceslau Falador que veio para a nova terra acompanhado de sua esposa, de D. Joana Maria dos Santos, a primeira mulher desse lugar.
Outras pessoas chegaram à região: Bento Xavier dos Santos E sua esposa D. Generosa, João Xavier dos Santos, Lúcio de tal, Clemente dos Reis, Modesto Simão. Pedro Felipe Correia, Clemente Garibaldo, Teotônio dos Santos, João Preto, Beligário Ferreira, Justino Ferreira e Eugênio Baiano vieram de Alcobaça. O senhor Iluminato Bonjardim, procedente de Rubim, MG, chegou em 15 de novembro de 1936. Chegou também o Padre Emiliano. Chegaram os primeiros comerciantes e entre eles o Senhor Gaudêncio Gangá. Periodicamente passavam por aqui Dr. Gil ou Dr. Florisvaldo, que dava assistência as pessoas no posto da Bouba.
Em 1946, chegou o Dr. Newton Paixão Faria, primeiro médico que aqui se fixou definitivamente.
Em 1948, chegaram o professor João Gomes e D. Arlete Vasconcelos e em 1950 a primeira professora estadual, Profª. Joselita Sobral e em 1955 o senhor Brasil Vasconcelos.
Em 1937, estava formado o povoado de Água Fria, ponto de parada obrigatória para os boiadeiros que viajavam de Minas Gerais para o Extremo sul da Bahia.
Um lugar ainda pequeno, com poucas casas, mas que já enfrentava a revolta da natureza. Em 1940, o povoado do Água Fria passava por uma