virus do hiv
Os testes sorológicos desempenham um papel importante na diminuição da epidemia global de patologias como HIV, Sífilis e Hepatites virais, por serem ferramentas essenciais para o acesso ao diagnóstico.
Com o crescimento exponencial dos programas de prevenção, especial atenção tem sido dada para minimizar a transmissão e garantir a segurança do sangue.
A exatidão e a confiabilidade nas análises laboratoriais são essenciais para as políticas públicas que objetivam a diminuição da incidência de patologias que carregam uma característica de transmissibilidade que pode ser minimizada com o conhecimento do diagnóstico.
O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST e AIDS e Hepatites virais, vem implementando estratégias para ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, Sífilis e Hepatites virais, especialmente em gestantes e populações mais vulneráveis.
Os Testes Rápidos fazem parte dessas estratégias e, por suas características de fácil execução e interpretação, podem ser utilizados fora do ambiente laboratorial por profissionais capacitados para essa metodologia.
De acordo com o estudo de desempenho de diversas marcas de testes rápidos, discussão com diversos segmentos da comunidade científica e instituições regulamentais, foi possível validar um algoritmo para o diagnóstico da infecção pelo HIV, utilizando testes rápidos.
Com base nestas especificidades discutidas em segmentos fundamentais da sociedade, foi publicada a portaria nº 34/SVS/MS de 29/07/2005, que regulamentava o uso dos testes rápidos como diagnóstico da infecção pelo HIV. Em virtude desta publicação, o Ministério da Saúde promoveu inicialmente a implantação em locais de difícil acesso, uma vez que estas regiões não dispunham de uma rede de serviços de saúde (inclusive laboratórios) que permitia o atendimento eficiente e integral da demanda existente, dificultando, com isso, a assistência à saúde da população.