Virtudes no ambiente empresarial

Prudência, uma virtude indispensável aos chefes Além de competente e responsável, um bom profissional deve ser também virtuoso, isto é, estar sempre empenhado na prática do bem atrelada a sua função, qualquer que seja ela, no ambiente de trabalho. O chefe, uma vez que lidera um grupo de pessoas rumo ao objetivo de uma organização, deve se portar como exemplo delas, dominando, na medida do possível, todas as virtudes fundamentais às relações humanas. Um exemplo, é a humildade, uma demonstração pura da igualdade entre o líder e os seus liderados, a abdicação do orgulho e da vaidade pela manutenção de relações pacíficas entre os membros de uma mesma organização. A ausência total da humildade no ambiente corporativo é tão maléfica ao seu funcionamento quanto a falta de um controle financeiro adequado, pois como já dizia Cervantes, “A humildade é a base e fundamento de todas as virtudes, e, sem ela, não há nenhuma que o seja.” Outro, a magnanimidade, também se configura como uma virtude importante dentro do local de trabalho, uma vez que ela é a causa do engrandecimento dos objetivos das organizações. Chefes magnânimos são responsáveis por grandes feitos, pois elevam uma simples missão organizacional ao nível de um ideal de vida. Contudo, dentre todas as virtudes, existe uma que está diretamente ligada a própria função do líder da empresa. A prudência é como um alicerce que garante a solidez das boas decisões. É a capacidade de discernimento entre as melhores escolhas para se atingir um fim. Um grande chefe pode faltar com humildade em determinadas situações, pode até não assumir para sua vida os objetivos da companhia, mas jamais pode agir imprudentemente. Atos imprudentes são, em geral, irreversíveis e devastadores, afetam um grande número de pessoas e desestabilizam um sistema. Tal como a definição de prudência esclarece, ser prudente é ser capaz de tomar a melhor decisão visando um objetivo último. Ao se ver perante uma situação em que deve optar entre duas