Viroses congênitas
Hoje iremos falar sobre as viroses congênitas, que são aquelas que a criança já nasce manifestando as características do processo infeccioso ou então alterações, más formações, sequelas, decorrentes de uma infecção em útero.
Se foi a infecção durante o parto ou logo após o parto, demorará um período até que se tenham as manifestações dessa infecção, então não é considerado doença congênita, a transmissão continua sendo considerada como vertical (mãe para filho), mas pra ser considerado como doença congênita tem que nascer apresentando as manifestações ou alterações decorrentes desse processo infeccioso que aconteceu durante a gestação.
E ai nos temos duas viroses de maior importância, consideradas ai como viroses congênitas, que é a Rubéola e o Citomegalovírus.
A rubéola é bastante frequente, bastante comum embora com a instituição da vacina, que faz parte ai da tríplice viral, o nº de casos ocorreu progressivamente uma diminuição que é considerável, que é satisfatório e que previne ai a ocorrência dessas más formações durante a gestação.
Citomegalovírus que é um vírus que não é tão falado, tão conhecido, não tem grande importância, não existe vacina contra. Então, acaba que hoje, as manifestações congênitas causadas por vírus está mais frequentemente correlacionadas com citomegalovírus do que o próprio vírus da rubéola, que anteriormente era a maior preocupação, embora ainda exista casos, mas em comparação com o passado, os números diminuíram consideravelmente. Então nós temos esses dois vírus que são realmente agrupados, enquadrados como agentes causadores de manifestações congênitas.
Agora existem outros vírus que podem passar em uma transmissão vertical durante a gestação, ou seja, em útero? Sim, o HIV é um exemplo dele. Agora a criança já nasce com a manifestação da doença? Pode ser q sim e pode ser que não, mas provavelmente que não, principalmente se a mãe faz o pré-natal, se ela tem a consciência que ela é soro positivo.