violência
CURSO: BACHAREADO EM DIREITO
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA
TURMA: 1º BLOCO TURNO: NOITE
PROFESSOR: MARCELO MARTINS EULÁLIO
ALUNOS: FERNANDA TRINDADE DA SILVA FRANCIANE NERES DOS SANTOS SILVA LEONARDO RANIERI LIMA MELO MARIA DA CONCEIÇÃO MELO SILVA
A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
TERESINA
2014
A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
A violência que aflige crianças e adolescentes na realidade brasileira atual é de tal forma importante que mobiliza todos os setores da sociedade, já sendo reconhecida como relevante problema de saúde pública. As instituições do setor saúde estão entre aquelas mais intensamente requisitadas para atuarem frente à questão. O Ministério da Saúde (MS), bem como instituições internacionais que atuam no país, tal qual a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), têm buscado se posicionar frente ao tema, em conjunto com distintas organizações governamentais e não governamentais da área da saúde (SASA, 1997.)
A violência intrafamiliar que atinge crianças e adolescentes no Brasil tem sido retirada do contexto de invisibilidade e silenciamento desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990). O ECA ampara a denúncia e estabelece princípios para o enfrentamento da violência intrafamiliar, bem como para a atenção psicossocial da família. O fato de a violência intrafamiliar ser tratada como questão pública, não só do ponto de vista do aparato jurídico-policial, mas também da assistência e da saúde, tem contribuído para retirá-la do âmbito exclusivamente privado para colocá-la como questão pública e, desse modo, possibilitar a análise do contexto histórico desse complexo fenômeno social (MOREIRA & SOUSA, 2012).
Pesquisadores que estudam a relação violência-saúde têm definido a violência como um fenômeno gerado nos processos sociais, levando as pessoas, grupos, instituições e