Violência e Educação
Com a leitura pude observar que, apesar de existirem grandes problemas sociais tanto nas classes altas quanto nas baixas não existe comprovada uma relação entre a violência e a pobreza. Ela está presente em todas as classes, de várias formas, desde as mais graves como homicídios como as mais “leves” como o bullying. O texto cita que existe uma relação entre atividades como tráfico (de armas e drogas) e violência. Citação estranha, pois o tráfico tanto de drogas quanto de armas não deixa de ser uma forma de violência.
Tendo relação ou não da violência com a pobreza, o reflexo deste problema social, cultural, educacional não tem como escapar do ambiente escolar. Alunos e professores perderam o conceito de violência, de limites. Para muitos é normal gritos, deboches ou xingamentos fazerem parte do dia a dia escolar. Como cita o texto, para muitos a escola é uma espécie de formalidade a ser cumprida, uma obrigatoriedade que a lei impõe. Como consequência vem a desmotivação tanto dos alunos como dos professores, a falta de respeito, a violência, acarretando transtornos psíquicos em ambas as partes.
Um trabalho longo e árduo será tentar transformar a sociedade neste ponto de vista. Experimentos começaram a ser aplicados em escolas, fazendo com que o aluno e a comunidade frequente mais o ambiente escolar, não só nos horários de aula, mas sim em turnos inversos e também em fins de semana. São aplicadas atividades ligadas ao esporte, música, artes, com o intuito de tirar a criança e o adolescente das ruas ou de ambientes prejudiciais. Vejo que professores formados recentemente ou estudantes para a futura profissão estão com interesses diferentes em relação à educação. Estão procurando após a conclusão da graduação a extensão e continuidade de seus estudos com especializações para agregar qualidade ao ensino. Acredito que com tempo e paciência conseguirão “moldar”