Violência, mídia e sociedade
INTRODUÇÃO
Ao longo de toda história o homem tem modificado seu comportamento de forma muito dinâmica, por ser até mesmo uma tendência humana a evolução. No entanto, é certo e de fácil percepção que nas ultimas décadas essas mudanças tem ocorrido num ritmo muito mais frenético, com ênfase no âmbito tecnológico, tendo como principal expoente as várias formas de propagação de notícias. Após a Segunda Guerra Mundial os meios de comunicação se desenvolveram estrondosamente, impulsionando a mídia a uma crescente participação na vida das pessoas, que procuram cada vez mais noticias e informações no mundo globalizado. No Brasil, esse fato adquire mais força após a ditadura militar da década de 60, em que os meios de comunicação e a mídia de forma geral tiveram suas ações limitadas e seus direitos cerceados. É neste momento em que se torna impossível frear o aumento do poder da mídia, que agora se justificava no que havia sofrido naquele tempo, contando com o apoio da sociedade que se mostrou solidária. A mídia por meio dos jornais escritos, da televisão e da internet se transforma na maior força da atualidade. É ela quem passa a exercer o poder de convencimento por sobre a sociedade, estabelecendo desde uma roupa da moda até mesmo quem vencerá as eleições para presidente da república. Este é contexto em que se estabelecerá a discussão neste simples, no entanto, concatenado trabalho acadêmico, perfazendo seu objetivo nuclear no poder de informação ou de desinformação da mídia que pode chegar ao ponto de estabelecer o modo de viver da sociedade atual. O termo Mídia é derivado do latim “médium”, ou “meio”, que se refere vulgarmente à indústria da comunicação (falada, escrita, televisada, virtual), suas empresas, seus trabalhadores, seus produtos e as tecnologias usadas. Na teoria da comunicação, em geral designa os meios de comunicação de massas. No início do século XIX, já havia uma