Violência infantil
A violência é encontrada em todas as partes do mundo. E uma das diversas formas da violência é a denominada violência infantil e está presente em todas as regiões do Brasil. Muitos não sabem, mas há casos em que o agressor ou agressores estão dentro da própria casa, isto é, são pessoas de confiança das crianças e adolescentes, o que dificulta tanto a descoberta do crime como a avaliação dos traumas sofridos.
ECA. Artigo 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra a criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Existem quatro tipos de violência infantil, a saber: violência doméstica, abuso sexual, exploração sexual comercial e pedofilia.
A violência física doméstica manifesta-se sob a forma de lesões externas, internas ou ambas. Portanto, o castigo repetidamente também é considerado caso de violência doméstica. Assim, entre as lesões mais comuns encontradas nos hospitais destacam-se: as provocadas por murros, tapas, surras de chicotes, fios, vara, queimaduras (por cigarros, ferro elétrico, água fervendo, objetos aquecidos). Entre as fraturas, o destaque são as encontradas em ossos longos dos membros superiores e inferiores, de crânio, de costelas e clavículas. As lesões internas são também frequentes, entre as quais destacam-se: as de vísceras, como a ruptura de fígado, baço ou intestinos.
Quanto a violência psicológica, conhecida também como “tortura psicológica”, esta consiste na agressão não-física. A materialização deste tipo de violência pode se manifestar sob a forma de tratamento desumano, observado através da rejeição, depreciação, indiferença, discriminação e desrespeito. Observa-se, ainda, que a violência psicológica intrafamiliar evolui e eclode na forma da violência física. No entanto, mesmo quando não há manifestação de feridas visíveis, as sequelas emocionais são bem mais significativas que as físicas.
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