Violência escolar
1. INTRODUÇÃO
Atualmente ouve-se muito em dar valor à educação, mas será que realmente lhe está sendo atribuído o valor necessário? Nota-se um total desrespeito no ambiente escolar do aluno para com o professor e vice-versa. São muitas as notícias midiáticas que trazem como manchete a violência entre pessoas que deveriam ter um relacionamento de ‘amizade’ a fim de juntos produzirem conhecimento e formarem o futuro.
Neste trabalho trataremos deste assunto polêmico, a violência escolar. Tomaremos a situação primeiramente de forma mais abrangente, na sociedade; em seguida, é a partir da ótica em que se insere o aluno, que visamos desconstruir-lhe o ambiente, desfragmentando-o, a fim de identificar pressupostos que possam vir a apontar à prática violenta por meio deste, dentro dos limites educacionais. Um terceiro momento visando uma análise detalhada daquele que, não menos importante que o aluno, também é necessário a um posicionamento justo quanto ao exercício da violência na escola, uma vez que, possuindo dois lados, tal como uma moeda, ambos precisam ser apreendidos; a visão do professor é indispensável à compreensão do todo estudado. Quais caracteres poderiam ser, assim, levantados no que compete a uma leitura do universo que compõe nosso profissional docente, a nível de estabelecer, como acontece com o aluno, alguma relação ao contexto de violência em âmbito escolar? Por fim, uma tessitura crítica dos levantamentos realizados dar-se-á no quarto e último momento deste trabalho, onde, no intuito de concluir as idéias elencadas soma-se às mesmas, o resultado do posicionamento crítico deste que lhes escreve.
2. VIOLÊNCIA ESCOLAR
2.1 SOCIEDADE
Não há como se referir à violência no ambiente escolar sem antes tratar o conceito do termo violência. No dicionário Aurélio, o termo, em sua quarta definição, se refere ao constrangimento físico ou moral; uso da força; coação, ou seja, não é somente através da força que se realiza a violência;