Violência doméstica
- Como a igreja deve ajudar vítimas da violência familiar -
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – Jesus (João 8:32)
É de suma importância compreender a dinâmica do ciclo da violência, a fim de intervir a partir dos primeiros sinais da violência psicológica, evitando-se que venha a acontecer a agressão física.
Introdução
O tema violência tem ocupado as primeiras páginas dos jornais e os horários nobres dos momentos jornalísticos, tornando visíveis as suas conseqüências em todos os segmentos da sociedade sem fazer distinção de classe, raça, gênero, idade ou religião e, consequentemente, seu impacto tem alcançando às famílias.
Quando se fala sobre a violência doméstica, normalmente tem-se focalizado as mulheres como alvo da violência dos homens. Não queremos pressupor com isto que não haja a possibilidade de ocorrer casos de violência onde o homem seja vitimizado, mas pelo fato das estatísticas demonstrarem que em 98% dos casos de violência conjugal os homens têm sido os agressores, esse assunto tem sido abordado com mais frequência relacionando a mulher como vítima.
Essa realidade da violência da mulher pode ser observada pela estatística da Central de Atendimento à Mulher, que relatou no período de janeiro a junho de 2012 um número de 388.953 atendimentos pelo LIGUE 180, representando uma média de 2.150 registros por dia, tendo em 70,19% dos casos como agressor, o companheiro ou cônjuge da vítima.
Diante desse quadro alarmante de mulheres que sofrem violência em nosso país, é certo que essa situação também alcança o contexto de nossas igrejas evangélicas, não sendo, porém, um assunto tão amplamente divulgado.
Com base nos dados fornecidos pelo Banco Central de Atendimento à Mulher não é possível se obter uma estatística nacional sobre o percentual de mulheres evangélicas que sofrem violência conjugal, pois, quando esse atendimento é realizado, não se solicita da vítima informações sobre a religião a