Violência Doméstica Contra a Mulher
O artigo de Katia Corrêa Quintanilha tem como objetivo questionar a história da violência doméstica, baseado nas decorrentes lutas feministas. Após diversas batalhas, a mulher ainda é questionada e julgada pela sociedade, devido os rótulos, costumes tanto sociais quanto culturais impostos antigamente, no entanto hoje, as mulheres tomaram conta de muitas atividades que até a pouco tempo atrás eram consideradas como masculinas. O preconceito existente ainda hoje, aparece quando as estatísticas mostram, por exemplo, que a mulher ainda recebe em média 20% menos que os homens no mercado de trabalho, executando as mesmas atividades.
Quando a mulher passou a correr atrás de seus direitos, por volta dos anos 70, durante o Regime Militar no Brasil, elas lutavam por igualdade social, política, econômica e cultural entre os sexos. O feminismo tenta desde aquela época, até hoje em dia, compreender e questionar as origens dessa desigualdade e propor novas formas de organização social e sexual, para promover os direitos femininos. Por volta dos anos 80 esse movimento feminista mudou sua forma de agir, devido elas terem conseguido entrar na política. A partir daí foram feitas várias leis em benefício das mulheres, como: a licença pós-parto, a legalização do aborto, a lei contra violência doméstica entre outras e foi criada inclusive uma Delegacia de Polícia Civil da Mulher, onde as mesmas podem reclamar seus direitos diretamente e expor as denúncias de violência que sofrem com seus próprios parceiros nos casos de violência doméstica. Com a criação dessa delegacia especial, onde a mulher vítima das agressões além de se sentir mais protegida, ainda pode contar com a punição do agressor. Esta exposição ajudou a expor ainda mais um pouco as conquistas adquiridas e a longa trajetória em relação à violência doméstica, que até os dias de hoje existe.
No entanto, a cultura machista em que a mulher serve para cuidar do lar e da família e o