violência domestica
A busca de todo ser humano é tentar ser feliz , encontrando a felicidade, se completando com alguém, independente da condição sexual.. Parece ser necessário , a vivência de uma longa história de amor , carinho e compreensão de alguém , para dividir uma historia para que se possa afirmar com clareza o quanto se é feliz.
Somar nossas vidas e ideais , com outro alguém requer o mínimo de afinidade, sintonia e afeto. Somente na condição de respeito , que se permite vivenciar intensamente, um relacionamento.
Contudo, o que era lindo no início pode ceder espaço para uma trajetória que já não caminha tão bem e nem sempre tem um final feliz. Há quem descubra a verdade existente no parceiro da pior forma: vivenciando situações de violência e de humilhação .
Falar sobre o assunto é complicado para muitos casais é romper o silencio pois alguns nem contam para a família que vive com outra pessoa ou nem contam sobre sua orientação sexual .
Sabemos que o Estado, por intermédio dos serviços de polícia, não consegue realizar atendimento respeitador pois estão despreparados e nem sempre cada caso com o merecimento respeito com eficiência que cada caso tem que ser tomado , da condição de cada ser humano . A lavratura de um simples Boletim de Ocorrência pode ser também uma situação de constrangimento, de ridicularização e de medo - da sociedade e do agressor.
Importa aqui destacar que ao Direito sempre compete tutela e proteção ao que é agredido, independente da forma de violência experimentada. Medidas protetivas e outras preventivas devem ser tomadas a fim de que possamos assegurar a integridade daquele que vivencia a dor e humilhação.
Há precedentes no Poder Judiciário sobre a aplicação da Lei Maria da Penha entre casais homossexuais, e se essa mesma lei melhor tutela os interesses de uma relação homoafetiva, sem que se ridicularize nem exponha os envolvidos numa condição de humilhação