Violência de Gênero

Violência de gênero
Dissertação apresentada à Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em ciências.
A magnitude da violência de gênero entre mulheres trabalhadores de restaurantes universitários/Kelly Cristina Máxima Pereira Venêncio – São Paulo 2012.
Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. A violência de gênero tem como característica qualquer ato de violência baseada no gênero que resulta ou que provavelmente resultará em dano físico, sexual, emocional ou sofrimento para as mulheres incluindo ameaças, coerções ou privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou privada. De acordo com uma pesquisa feita pela OMS (2002) realizada em 48 países mulheres relatam ter sofrido agressão física por um parceiro íntimo foi encontrado um percentual de 69% nos locais com taxas mais altas, nunca sendo superior a 10%, mostrando que a violência está sempre presente. Para muitas mulheres a agressão física não é um evento isolado, mas um padrão contínuo. Indicando assim com a violência física, vem acompanhado com abuso psicológico, e na metade dos casos com abuso sexual. Através do estudo, verificou a ocorrência de violência contra brasileiras que 43% declararam ter sofrido violência praticada por um homem (maridos, ex-maridos, namorados, ex-namorados), sofrendo alguma violência física 13% sexual e 27% psicológica, variando de tapas, empurrões e relações sexuais forçadas. Com muito esforço o Ministério da Saúde em 2004, foi proposta a estruturação da Rede Nacional de Prevenção de Acidentes e Promoção de Saúde: “que incentiva por meio de orientações e recursos financeiros a organização dos Núcleos de Prevenção de Violências e Acidentes e Promoção da Saúde dos Estados e Municípios”. Tem como função informar as notificações de agressão e a construção de redes de atenção às situações de