Violência contra o negro
1.1 Histórico
Resgatando o histórico referente ao racismo e a violência contra o negro, iniciamos abordando sobre os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, onde é considerado que não houve atritos de origem racial. Os e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que, naquela época, era uma forma aceite de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial. No entanto, quando os europeus, no século XIX, começaram a colonizar o continente negro e as Américas, encontraram justificações para impor aos povos colonizados as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia errônea de que os negros e os índios eram "raças" inferiores e passaram a aplicar a discriminação com base racial nas suas colônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. Aqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio, que exacerbava os sentimentos racistas.
Em , o presidente Lyndon Baines Johnson promulgou a Lei dos Direitos Civis de 1964 que deu uma série de direitos aos negros. Leis existiam proibindo casamento inter-racial e segregando as raças em transporte público e banheiros públicos. Assim, mesmo que uma pessoa não fosse racista, ela estava proibida de casar com alguém de outra raça. Só em 1967, a Suprema Corte declarou inconstitucional a proibição do casamento inter-racial.
Além disso, muitos negros foram linchados e queimados vivos sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos, principalmente pelos membros de uma organização, a , que defendia a “ supremacia branca”. Essa organização ainda existe naquele país, alegadamente para defender a liberdade de expressão e liberdade de se expressar a supremacia branca daquele grupo social. A KKK surgiu como uma reação à dos escravos nos EUA Proclamação de Emancipação) e ao revanchismo praticado pelos ex-escravos aliados