Violência contra a mulher
A violência é um tema aterrorizante do nosso cotidiano. Quase todas as pessoas já passaram por alguma experiência, seja consigo mesma ou muitas vezes com pessoas que lhes são próximas. No Brasil, a violência é considerada um problema de saúde pública devido ao impacto que causa nas taxas de morbimortalidade da população, compondo um conjunto de agravos à saúde, podendo ou não levar a óbito. Apresenta-se de formas diferentes atingindo homens e mulheres de maneiras variadas. A violência contra a mulher, em função da maneira como está socializada, nem sempre é percebida, tornando-se muitas vezes invisível. Geralmente, ocorre em relações privadas entre os membros da mesma família e tem o domicílio como o espaço físico onde freqüentemente se manifesta, sendo denominada violência doméstica.
Percebe-se que a mulher vem ganhando espaço na sociedade e, com muita luta, conquistou o direito ao voto, o livre acesso à escola e maior participação no mercado de trabalho, ocupando praticamente todas as atividades antes destinadas exclusivamente aos homens e, a partir daí, assumiu também a responsabilidade de “provedor do lar”. Entretanto, apesar de alguns avanços, há muito que se conquistar, pois a participação das mulheres na política ainda é pequena, continuam ganhando salários mais baixos para executar as mesmas funções que os homens e têm sido vítimas dos mais diferentes tipos de violência, podendo-se dizer que esta problemática caracteriza-se como mais uma questão cultural, educacional e familiar.
Para as Nações Unidas, a violência contra mulher é qualquer ato de violência baseado no gênero (por isso a VCM também é chamada de violência de gênero) que resulte, ou que provavelmente resultará, em dano físico, sexual, emocional ou sofrimento para as mulheres, incluindo ameaça, coerção ou privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou privada.
2 FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A violência contra a mulher ocorre