“Violência conjugal baseada no género:
ISCTEM
Curso de Sociologia – 2º Ano
“VIOLÊNCIA CONJUGAL BASEADA NO GÉNERO:
Homens e Mulheres
Agredidos/Agressores”
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Disciplina: Psicologia Social
MAPUTO
2010
Índice
1 Introdução 3
2 Objectivo 4
3 Enquadramento Teórico 5
4 O Movimento Feminista 6
5 Os sociólogos da família 7
6 A influência da metodologia 7
7 Os tipos de violência 9
8 As mulheres — tão violentas como os homens? 9
9 Assimetria de género na violência conjugal 11
10 A falsa questão da simetria — um diálogo de surdos 13
11 Notas conclusivas 16
12 Bibliografia 18
Introdução
Em Moçambique, a violência doméstica é uma realidade e alguns estudos apontam para aspectos socioculturais, como as relações de poder, em que a mulher está subordinada ao homem.
Dependência financeira, pressão social ou familiar para manter o casamento e filhos, são algumas das motivações que levam a mulher a sujeitar-se a agressões.
Em Julho de 2009, a Assembleia da República, o parlamento moçambicano, aprovou por aclamação a Lei da Violência Doméstica Contra a Mulher. Esta decisão é um marco histórico e o fim de um trabalho árduo de lobby e advocacia, desenvolvido pelas organizações da sociedade civil, constituídas em Movimento pela Aprovação da Lei.
Para o movimento, este acto é a prova do cometimento do Governo para com as exigências dos instrumentos internacionais de defesa dos direitos humanos das mulheres, de que Moçambique é signatário, e marca um passo importante para a promoção da igualdade de género e desenvolvimento da mulher.
Entretanto, apesar do reconhecimento público e oficial da dimensão do problema da violência praticada contra a mulher, e da necessidade de um instrumento legal que ponha fim a esta prática, os momentos que antecederam a aprovação da Lei foram bastante tensos.
Nos debates que se sucederam a volta do tema, entre membros do Governo, políticos, personalidades influentes e