Violonistas patologias ortopédicas
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AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE QUEIXAS MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM MÚSICOSINSTRUMENTISTAS DE CORDAS FRICCIONADAS
Cláudia Ferreira Mazzoni, Ph.D;
Amanda Vieira;
Camila Guthier;
Denise Perdigão;
Márcio Alves Marçal, Ph.D
Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH).
Belo Horizonte, MG
Email: cfmazzoni@uol.com.br
Palavras-chave: músculo-esquelético, músico, saúde ocupacional, cordas friccionadas, Dort
A partir de 1980 houve um aumento do desenvolvimento da clínica dos músicos, organização da medicina artística e surgimento de pesquisas visando a prevalência, tratamento e aspectos ergonômicos dos instrumentistas. O objetivo desse estudo foi avaliar a incidência de queixas músculo-esqueléticas em músicos instrumentistas de cordas friccionadas e identificar fatores de riscos para o surgimento destas queixas. Participaram 16 músicos acadêmicos da Universidade Estadual de Minas Gerais e 13 músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais com idade entre 18 e 60 anos, de ambos os sexos. Foi aplicado um questionário com os objetivos de traçar o perfil profissional e levantar a sintomatologia. Observou-se idade média de 37,96 anos e 79,20% com mais que 10 anos de experiência. A amostra dedicava-se ao seu instrumento uma média de 30 horas semanais. Noventa e três porcento da amostra relataram algum tipo de sintoma sendo que o de maior ocorrência foi dor.
A região corpórea mais acometida foi o punho/mão, seguida dos ombros e da coluna lombar. Os sintomáticos associaram a ocorrência das queixas ao ato de tocar, ao período logo após tocar e ao ato de carregar o instrumento. No que diz respeito à freqüência da dor, 34,5% dos músicos relataram apresentá-la toda semana e 24,1% queixaram da presença de dor diariamente.
Quanto à intensidade, 48,3% relataram dor moderada e 41,4% dor leve. Quando questionados sobre a impossibilidade de tocar em decorrência da presença de dor, 65,5% responderam não. A idade e o tempo que é músico/estudante apresentou correlação