violencia
Apesar da sociedade brasileira ser constituída por diversos grupos étnico-raciais, nossa história é marcada por desigualdades e discriminações, principalmente contra os negros, impedindo o pleno desenvolvimento do país.
Grande parte deste processo discriminatório se dá pelo desconhecimento e distorção da importância da cultura afro no Brasil.
Num país formado essencialmente por negros e pardos ou descendentes destes, apenas pouco mais da metade da população se define de tal forma. Este fato ocorre devido à marginalização e segregação da raça, onde as características físicas definem seu status e suas oportunidades perante a sociedade, pois desde a infância somos incitados a hierarquizar as classificações sociais, raciais, de gênero, entre outras. Ou seja, também aprendemos a tratar as diferenças de forma desigual.
Sendo assim todos queremos ser iguais e pertencer ao grupo dominante, renegando nossas próprias raízes, o que nos faz perder nossa maior riqueza, que é a diversidade cultural.
Diante deste quadro, vem ocorrendo uma movimentação de órgãos e entidades da sociedade para a superação do racismo na sociedade brasileira. É nítida também a preocupação por parte do Estado em ações de educação e correção de desigualdades históricas que incidem sobre a população negra em nosso país.
Com o objetivo de preparar as novas gerações para o convívio entre as diferentes culturas, o governo vem buscando alternativas, porém somente em 2009 foi estabelecido o Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, que define a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas nas Instituições de ensino do Brasil.
Esta obrigatoriedade trata-se de uma decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, abrangendo não somente de uma