Violencia
Do ponto de vista geral, a soma da passividade de cada um e o estilo da continuidade da agressao a outrem. Se estivermos preparados para exercer a coerencia contra terceiros que se aventurem como a agressao, ao roubo, essa sera a forma eficaz de coibir a escalada da violencia. Leia esse artigo e saiba como isso pode ser feito.
Temos vivido tempos de violência; na ficção e no cotidiano, recrudesce a visibilidade da violação da integridade física, psicológica, social e econômica da pessoa. Não precisamos acumular dados, datas e números, para convencer nenhum leitor do fato posto. Acredito que estejamos unanimemente cientes de que é a situação que se nos apresenta. Refiro-me ao Brasil, refiro-me à nossa volta, ao país que tem a triste mania de achar que vai acontecer no futuro, mas em que todos ficam a esperar que esse tempo chegue.
Já discutiram as causas sociais da violência: favelização, exclusão, e outros componentes socioeconômicos bem conhecidos. Já discutiram a ineficácia do complexo sistema processual-penal. Já fizeram passeatas, discursos e manifestações a cada episódio em que a barbárie excede o caso anterior: chacinas, execuções, seqüestros. Fraudes pantagruélicas enxugaram bancos, seguradoras e empresas de todo tipo de atividade, produzindo lesões difusas que ninguém sente mas todos purgam.
Não vou bater mais nessas teclas, já é bem conhecido o som que elas produzem – e que se perde sem eco. A questão que ponho é que é hora de reagir. Não estou postulando uma reação social, coletiva, uma mudança de leis ou manifestação pacífica de abraço coletivo a algum prédio público. Isso dá em nada. Comove, alimenta a pauta do jornal mais próximo que não tenha nada melhor que publicar, depois cai no limbo à primeira ocorrência mais efervescente.
O tipo de reação que postulo é a reação individual, exatamente aquela que é condenada pelo senso comum, aquela que se implantou na média da classe média, segundo a qual