Violencia
Bunch (1991) chama a atenção para a banalização desse fenômeno, registrando que “parte importante da população do planeta está rotineiramente sujeita a tortura, humilhação, mutilação, inclusive assassinato, simplesmente por ser mulher – crimes que seriam reconhecidos como uma emergência civil ou política se fossem cometidos contra outro grupo humano. De fato, a ocorrência cotidiana desses atos tem o poder de ofuscar a visibilidade do problema e de descriminalizá-lo no imaginário social e até mesmo no imaginário das mulheres” (BARSTED, 2006).
Os crimes de violência de gênero diferem entre homens e mulheres. Grande parte das mulheres sofrem violência dentro da própria casa. Já os homens sofrem mais violência fora do ambiente familiar.
Nos casos de homicídio de mulheres, os dados mostram que os companheiros são os autores dos crimes entre 70 a 80% dos casos (VIOLÊNCIA, 2006).
Infelizmente a violência de gênero é uma triste realidade mundial. É preciso continuar bravamente a repudiar esse tipo de crime de ódio. Preconceito e desrespeito ao ser feminino ainda existe.
BARSTED (2006) afirma que um estudo estimou que, a cada 15 segundos, uma mulher é espancada por um homem no Brasil. Um terço das mulheres (33%)