Violencia x pessoas em situação de rua
O combate à todas as formas de preconceito e violência, deve fundamentalmente ser combatido com informação. É função dos serviços de atendimento (saúde, social), tanto as básicas como as especializadas levar informação à população. Através de campanhas, encontros, reuniões, mesmo quando for abordar outros temas como hipertensão ou diabetes, devem também procurar inserir assuntos sobre pessoas em situação de rua, mesmo porque também eles são portadores destas e outras doenças. Assim através da desmistificação de certos conceitos já preconcebidos, é que a população terá outro olhar para estas pessoas.
Serão multiplicadores. Isto também possibilitará a construção de territórios afetivos, que em muito colaboram para a rede informal de atendimento. Através deste fortalecimento das redes (formal e informal) o usuário se sentirá mais acolhido, e com condições de melhorar sua autoestima, estando assim melhor preparado para enfrentar possíveis episódios de violência. Pois enquanto esta população estiver em situação de vulnerabilidade social e exclusão, sempre estarão expostos à toda forma de agressão (física, verbal, psicológica). A sociedade tem que se reeducar e enxergar no outro o seu semelhante. A humanização não só do atendimento em saúde, mas estendido aos outros serviços e a comunidade.
Preconceito e violência
Acompanhando a discussão anterior, chego no consenso de que o que gera a violência na maioria dos territórios é, sem dúvida, o preconceito.
Acredito que desmistificar esse rótulo seja um trabalho muito difícil. O preconceito deve ser combatido com muita informação. Atuar juntamente com a rede de serviços disponíveis para fornecermos o máximo de informações cabíveis nos setores da saúde, do social e principalmente da educação que é a base de tudo.
Trazer a realidade dessa população e tentar sensibilizar os cidadãos e multiplicar à não violência contra as pessoas em situação de rua. Mostrar que aquele que