VIOLENCIA E CRIMINALIDADE TEXTO COMPLEMENTAR
Roldenyr Cravo
Desde que a sociedade foi formada, (qualquer que seja o entendimento: do ponto de vista bíblico, por Adão e Eva; do ponto de vista sociológico-científico, pela evolução do ser humano), viver em sociedade quer dizer conviver com outros indivíduos; as mais das vezes, indivíduos bem diferentes de nós: cor, sexo, etnia, idade, gostos, manias, hábitos, desejos, pretensões, etc. Portanto, para que esta convivência pudesse ser mantida, tornou-se necessário à criação de regras; regras sociais; que na realidade são padrões de comportamento. Um comportamento será socialmente aceitável, sempre que estiver de acordo com estas regras sociais. Serão inaceitáveis aqueles comportamentos que não estiverem em desacordo com as regras sociais. O comportamento socialmente inaceitável também é chamado de desvio social.
Há, desde então, um grande esforço da sociedade para estabelecer um disciplinamento, um controle sobre estes comportamentos desviantes. Este esforço gerou a criação do que se chama CONTROLE SOCIAL, que nada mais é do que um conjunto de mecanismos materiais e simbólicos para manter o equilíbrio social, para reduzir os comportamentos desviantes, individuais ou coletivos.
O controle social pode ser exercido formalmente, ou seja, pelas instituições públicas (Polícia, Justiça, Política, Administração Pública, etc), como também, informalmente, ou seja, por instituições privadas (Associações, clubes de serviço, ONGs, Família, Igreja, Escola, etc).
A figura da VIOLÊNCIA aparece exatamente neste contexto de desacerto ou desequilíbrio da vida social. É uma palavra que tem origem do Latim, na palavra “vis”, que quer dizer força – força empregada no sentido destrutivo, diminutivo, de causar um dano, uma diminuição no patrimônio de alguém (patrimônio físico ou subjetivo).
Há muito tempo os estudiosos se dedicam a estudar este fenômeno e procuram dar uma definição precisa para ele. Muitas