Violencia urbana, direitos humanos e protagonismo policial
BALESTRERI, Ricardo Brisola. Direitos Humanos: coisa de policia. Passo Fundo: Paster Editor, 1998.
“Ao falarmos em protagonismo policial queremos dizer simplesmente: para nós, tão somente pedir que a policia respeite os direitos humanos é calcar o discurso numa perspectiva muito pobre, sugerindo, inclusive, falta de reconhecimento da importância social da mesma". (p.25)
“para nós, um trabalho com policiais é necessariamente um trabalho de alto impacto social, com conseqüências objetivas sobre as relações humanas e a vida do conjunto da nação.” (p.25)
“Nossa única ideologia, portanto, se assim se pode dizer, é a Declaração Universal dos Direitos Humanos.” (p.26)
“Uma organização promotora da cidadania sempre parte do pressuposto de que em um verdadeiro país democrático a denúncia não é constrangedora ou antagonista, não devendo, por isso, gerar reações defensivas e corporativistas.” (p.27)
“...a Anistia não defende para a criminalidade qualquer forma de impunidade. Ao contrário, sabemos que a impunidade só pode gerar o caos social.” (p.28)
“se a polícia é importante para a manutenção da ordem, evidentemente é importante para a defesa dos direitos.” (p.31)
“O policial foi instituído pela sociedade para ser o defensor número um dos direitos humanos.” (p.31)
“...o policial tem que ser reconhecido pela sociedade, superando velhos preconceitos e estereótipos. Essa será a única forma real da sociedade mudar a relação de ambigüidade que tem com a polícia.” (p.31)
“...é necessário perceber que a polícia tem tudo para ser amada, respeitada e vista como verdadeiramen-te heróica em sua nada fácil lida. Para tanto, precisa exercer o seu papel livre das pressões oriundas da pressa, do desespero e da ignorância social.” (p.33)
“Quando começamos a mudar, a qualificar-nos, a fazer melhor nosso trabalho, a viver melhor nossas relações com nossos semelhantes, a cultivarmos mais