Violencia sexual
Gauderer e Morgado, 1992 diz que Estudos têm exaustivamente demonstrado que a violência sexual contra crianças e adolescentes ocorre em todos os estratos sociais.
não se limita a determinada etnia ou credo; independe de regimes políticos e econômicos;
pode atingir crianças e adolescentes em todas as faixas etárias dentro e fora do ambiente familiar
(Dubowitz e col., 1992) Suas repercussões na saúde das crianças e adolescentes perpassam pela esfera psicológica, física, sociocomportamental e sexual.
Variam desde:
Fobias;
dores sem causa aparente; Anorgasmia; Ninfomania; comportamentos considerados antissociais: prostituição, pedofilia e perpetuação de ciclos de violência
Segundo documento da Organização Mundial de Saúde (WHO) em 2002, estimou-se que 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos menores de 18 anos foram obrigados a manter relações sexuais ou sofreram outras formas de violência sexual que envolveram contato físico.
Seu enfrentamento e prevenção ganharam maior destaque em 1996, quando se toma como pauta o combate à exploração sexual comercial. Nesse ano teve lugar o “I Congresso Mundial contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” em Estocolmo, do qual o Brasil foi signatário. Como resultado deste primeiro encontro são elaboradas, no âmbito mundial, diretrizes, programas de ação e de cooperação nacionais e internacionais, com o objetivo de erradicar este tipo de violência (Ministério Público de Santa Catarina, 2008).
Em 2001, no “II Congresso Mundial contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” realizado em Yokohama, do qual o Brasil também foi signatário, são ratificados tais avanços e reafirmado o compromisso global de proteção das crianças contra o abuso e exploração sexual (Unicef, 2001).
Em 2008 teve lugar o 3° Congresso, no Rio de Janeiro. Nesse encontro foi apresentada “Declaração e Pacto do Rio de Janeiro”, que estabelece um acordo de ações integradas e sistêmicas para