violencia infantil
Em 1° de março de 2011, Sylvie Durrer, atual chefe do Comissário de igualdade do cantão de Vaud, irá substituir Patrícia Schulz na chefia do BFEG. Ela se descreve como uma "pessoa de convicções". "Temos séculos de desigualdade atrás de nós e isso exige paciência e muito trabalho, discussões e explicações. E por quê? Algumas pessoas têm medo dessas mudanças históricas. Mas eu acredito que essa é uma aposta que vale a pena de ser feita: precisamos ousar pela igualdade, para o bem dos homens e das mulheres." Patrícia Schulz é advogada e Sylvie Durrer…lingüista. Será que o trabalho dos comissariados de igualdade se limita à terminologia? Sylvie Durrer responde que sua primeira tarefa consiste em fazer aplicar a Lei da igualdade no emprego e que a terminologia é apenas uma "alavanca". "Os comissariados se interessam pela terminologia, pois muitas ofertas de trabalho estavam escritos em uma linguagem masculina, o que não é o melhor meio de tornar as profissões acessíveis a todo mundo. Era necessário definir uma dupla designação, pois o feminino não existia para certas profissões de prestígio ou as tradicionais." O futuro chefe da BFEGFamília/profissão, uma difícil realidade
Umas das grandes preocupações de Sylvie Durrer é a dificuldade de conciliação das atividades profissionais com a vida familiar. "As mulheres ainda não têm o espaço que merecem. Tenho uma preocupação global de que nossa sociedade não aproveite uma parte do potencial feminino no domínio econômico ou do potencial masculino na família. Seria lamentável para os indivíduos e danoso à sociedade." Por sua vez, Patrícia Schulz está convencida que o Estado tenha interesse que os dois membros do casal trabalhem. "O Estado tem bons resultados com isso, pois recolhe mais impostos e seu investimento na formação das pessoas tem retorno. Assim, os gastos pela igualdade são também um investimento no futuro." "O objetivo é que o sexo da pessoa não tenha um papel