Violencia contra mulher
Antes de julgarmos a existência ou não de maior igualdade e liberdade dos papéis masculinos e femininos em um contexto definido, devemos ter uma visão pluralista do que ocorre ou ocorria nas civilizações antigas e contemporâneas.
Quando os colonizadores europeus começaram a escravizar os indígenas que viviam na América, ficaram muito decepcionados com o rendimento do trabalho dos mesmos em relação à agricultura. Naquele momento estava em andamento um desrespeito duplo sobre a cultura indígena. Obviamente que o ato de se escravizar uma outra população era o maior deles, mas o segundo choque cultural é o que devemos dar ênfase agora. Os índios homens eram os encarregados da caça e pesca, enquanto que as mulheres se detinham às atividades de agricultura e artesanato. Divisão essa impensável na visão alienada do colonizador europeu, vindo de uma cultura feudal em que o homem cuidava dos afazeres mais braçais e a mulher ficava cuidando das atividades domésticas.
Não podemos ignorar a existência de singularidades físicas e psicológicas entre os dois gêneros. A Federação Paulista de Futebol proibiu há alguns meses o exercício da atividade de juíza profissional da primeira divisão por mulheres. Com base em estudos científicos foi provada a menor resistência física da mulher comparada ao homem. Mesmo em sociedades ditas como igüalitárias, não podemos deixar de levar em consideração os papéis inatos do homem e da mulher na geração de seus filhos. Cabe à mulher o papel de carregar o filho por durante 9 meses em sua barriga. Devido a esse aspecto inerente a mulher, dado a mesma vai concorrer a uma vaga de trabalho contra um homem, a possibilidade de ela ter filhos futuramente