Violencia Conjugal
Esse tema encontra uma grande diversidade na compreensão dos fatos a quem entenda que a violência conjugal é utilizada para demonstrar o “poder” do homem para controlar a mulher. Em meados da década de 70 com o movimento feminista houve uma apresentação da violência contra mulher, culpabilizando os homens e colocando as mulheres como vítima na violência conjugal. Entretanto há cientistas sociais que acreditam que a violência conjugal trata-se de uma questão de combate mutuo, desde a compressão das mulheres serem violentas e da extrema necessidade dos homens demonstrarem seu poder de controle.
Segundo Trimmer a agressão conjugal é o resultado de um relacionamento em que uma pessoa é vitimizada pela outra. A agressão pode ser física, mental, psicológica, ou sexual. O maior objetivo do vitimizador(agressor) é intimidar, controlar as ações e comportamentos de sua vítima. É notável que desde o aumento do movimento feminista há um crescente entendimento para a realidade da violência e tanto agressores como vítima pertencem a todos os grupos sociais. Vale lembrar que nem sempre as mulheres são vítimas de violência conjugal, o homem também sofre com agressões de suas esposas, mas infelizmente grande parte dos agredidos preferem não relatar sobre o assunto com o receio de ser julgado pela sociedade como o “banana” ou de não ter masculinidade suficiente para controlar a própria mulher. A violência conjugal é um problema social, porem tanto agressores quanto vítimas negam, minimizam e justificam tais atos. No Brasil o estudo das violências conjugais começou a ser feita em meados da década de 1980, em que demonstrou que as mulheres faziam parte de 63% das vítimas de agressões físicas ocorridas dentro de casa e de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde de 10% a 34% das mulheres já foram agredidas por seus maridos ao redor do mundo.
Esses dados revelam que a violência conjugal não é um fato isolado, ele está presente em todo o globo. Além