Vinho novo em odres novos
Da mesma forma que o tabernáculo, Jesus representa, em si mesmo, a habitação de Deus com o seu povo. Jesus mesmo compara o seu corpo ao templo.
A consumação do sacrifício de Jesus culmina no rompimento do véu do templo, demonstrando que o acesso à presença de Deus passa a se dar através de Jesus, na atuação do Espírito Santo.
O tabernáculo foi plano de Deus, pois representa sua natureza dinâmica. Já o templo foi idéia humana permitida e honrada por Deus, desde que o homem se mantivesse fiel ao Senhor.
A única justificativa para os templos e edifícios de igrejas seria de ordem prática, como lugar de reunião de pessoas. A Igreja não é o local onde se reúne para cultuar a Deus e sim a reunião destas pessoas.
A Igreja primitiva não construía templos. Só depois de 200 a.C que iniciou-se a construção de edifícios próprios para igrejas.
O período em que a igreja se reunia nos lares e em locais diversos foi marcado pela maior vitalidade e crescimento da Igreja, ou seja, a igreja cresceu mais rápido sem estar “restrita” por suas instalações.
Os edifícios das igrejas nos dão testemunho de cinco características da igreja em nossos dias:
IMOBILIDADE: os edifícios só são viáveis, pois as igrejas perderam sua mobilidade. Ao invés do IDE, estamos cada vez mais arraigados a um pequeno espaço territorial.
INFLEXIBILIDADE: acabam determinando e limitando a forma de atuação da congregação, geralmente, planejado para destacar uma única pessoa que falará por todo o grupo.
FALTA DE COMUNHÃO: Os prédios são impessoais e desconfortáveis, não são feitos para a comunhão cristã como as casas.
ORGULHO: As igrejas têm investido muito dinheiro em seus edifícios dizendo qye se trata de dar o melhor para Deus, parecendo mais uma ostentação ligada ao orgulho carnal do que uma realização focada em Deus.
DIVISÃO DE CLASSE E RAÇA: As igrejas atuais são marcadas por uma pequena diversidade. Ao se referir a determinada denominação, é fácil