vila do paraiso
Uma verdadeira aula sobre um importante momento da história do Brasil. Creio que está é a melhor definição para a visita ao Museu Seringal Vila Paraíso.
Ao chegarmos no museu tivemos a oportunidade de ver e sentir qual era a realidade das pessoas que viveram ali no passado. De um lado o dono do seringal, que usufruía de todo o conforto e riqueza que o ciclo da borracha gerou no Brasil. E do outro lado, os pobres seringueiros que faziam o duro trabalho de extrair o latex.
Ao chegarem no seringal, o sonho de uma vida melhor se transformava em um pesadelo. Os nordestinos já chegavam devendo o valor da viagem e além disto tinham que pegar pelas ferramentas necessárias ao trabalho e a comida no armazém de propriedade do senhor do seringal. A combinação do baixo valor pago ao seringueiro pela borracha extraída e os altos preços praticados no armazém faziam com que a dívida do seringueiro com seu senhor aumentasse mais e mais. E uma coisa era certa: ninguém podia sair do seringal devendo algum dinheiro a seu Senhor. Pelo menos não vivo.
A rotina de trabalho era árdua. Cada seringueiro era “dono” de um pedaço de terra com várias seringueiras e tinham que abrir os canais no tronco e usar uma pequena caneca para recolher o látex que escoria, isto era feito durante toda a noite e pela manha se iniciava o trabalho de transformação látex em bolas de borracha, que demorava horas. Só então o seringueiro podia levar sua produção ao armazém para pesar e ser pago, e com isto tentar pagar um pequeno pedaço de sua dívida e comprar a comida do dia.
Historia
O museu foi criado para retratar um pouco de uma entre varias historias do seringal onde a escravidão dominava o território,onde quem tinha o pleno poder de tudo era o Barão, O museu é uma réplica de um seringal que existiu no município de Humaitá e serviu de cenário para o filme A Selva (2002), dirigido por Leonel Vieira e estrelado pela atriz Maitê Proença.
A Casa do Barão,